Certamente, foi sintonizada na consciência segura da sua distinção de poeta nascitura e envolta num bem-estar deveras espiritualizado que Ileides Muller concebeu este seu novo livro: Deserto Florido, que reflete - da primeira à última página -, no ideal poético e/ou filosófico suscitado, este estado essencial da autora. E, com pertinaz determinação, ela enfatiza que “o bem é grão germinativo”, enquanto proclama a celebração do amor, da luz, da bondade, da verdade, da mansidão, e da paz. Destarte, fecundando reflexões e gerando positividade, esta sua obra, além de tudo (e principalmente), visa à edificação de um plano meditativo instituído no equilíbrio da essência, em que nós - os seus privilegiados leitores - somos estimulados a decifrar a álgebra da nossa própria engrenagem humana em face do mundo exterior/visível e, assim, buscarmos a compreensão do valor da vida da alma. Vale a pena conferir! Nesta travessia de pa/lavras há bonanças, e “sonhos afloram/verdes de sol e ação”... Este chão-simbólico jamais é saara, e sim é seara... este é Deserto Florido!