Descrição
Este estudo teve como objetivo identificar os tipos de externalidades gerados pelos impactos da colheita manual e mecanizada da cana-de-açúcar. Foram discutidos como os trabalhadores, o solo e o ar foram afetados pela prática das colheitas manual e mecanizada com base nas teorias Econômicas: do Meio Ambiente e a Ecológica. Utilizou-se a produção de cana-de-açúcar no território brasileiro, em especial a do estado de São Paulo, que é o maior produtor, para o período de 2006 a 2016. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, descritiva, explanatória e explicativa. O estudo mostrou que a prática da queima na colheita manual da cana-de-açúcar gera externalidades positivas e negativas para o produtor e a sociedade. A colheita manual sem processo da queima se torna mais onerosa e quase inviável, pela quantidade de externalidades negativas, tanto para o trabalhador quanto para o produtor. A colheita mecânica tem um custo de externalidade negativa operacional menor que a colheita manual, uma lucratividade maior para o produtor e um dispêndio maior em capital fixo, como máquinas, equipamentos e serviços de terceiros.
Estudo defendido como dissertação no Mestrado em Agroenergia da Universidade Federal do Tocantins em 2014. Os autores fizeram pequenas modificações ao transformar em livro